sábado, 21 de agosto de 2010

Menu ¨A fome comendo a fome¨ - 1994


Costumo dizer que existe dois tipos de obra: obra-pensamento e obra-matéria, ambas inseparáveis. Todas as minhas realizações em arte sofrem alterações até o último instante. Para eu poder dizer: era isso que eu queria.

Menu ¨A fome comendo a fome¨ - 1994


Dimensões: 110 x 110 - Técnica: esmalte sintético e retalhos de malha, gesso rápido, cola, pratos de alumínio e garfos inoxidáveis - Ano: 1994 - Procedência: Sabará, MG.

Menu ¨A fome comendo a fome¨ - 1994


Quando penso em arte, vejo tudo pronto. Posso até falar sobre a textura, as cores, as dimensões até mesmo o cheiro. Para mim, tudo que você pensa existe, exceto aquilo que você ainda não pensou. Em Menu, suas dimensões foram importantíssimas para a realização das obras.

sábado, 14 de agosto de 2010

Menu ¨A fome comendo a fome¨- 1994

Menu ¨A fome comendo a fome¨- 1994


Considero essa mostra a mais expressiva dentre as anteriores: por ter impacto visual visceral e surreal.Obra de ritmo rápido, pelo fato da centralização, simetria e assimetria de cada painel.

Menu ¨A fome comendo a fome¨- 1994

Menu ¨A fome comendo a fome¨ - 1994

Menu - ¨A fome comendo a fome¨ - 1994


Nesta mostra enfatizei a fome metaforicamente para traduzir algo sob o prisma freudiano. Conclui que o ser humano é essencialmente carente e utopicamente livre. Esse subtítulo redundante: ¨A fome comendo a fome¨ explica a perpetuação do pensamento da nossa espécie. Temos pratos que sangram, talheres que agridem. Denunciando as vísceras que nos fazem reféns da nossas vicissitudes, que por vezes travestidas em ¨instintos¨.