A geração de 80 foi muito bem obrigado. Muito bom para todas as artes; tanto para obras prematuras, quanto às maduras demais. Obras que nunca terão seus prazos de validades vencidos. Artistas engajados, com suas crias atemporais. Foi uma década explosiva, ilimitada, um tremendo boom. Época que ainda tínhamos em vida Pablo Picasso, Miró, Salvador Dalí, Andy Warhol, enfim, influências incontestáveis de maturidade e contemporaneidade mundiais. Geração 80, quantidade & qualidade. Não sou nenhuma celebridade artística, mas sobrevivi e vi com meus próprios olhos ascensões e quedas de muitos, naquele momento de resistência em que vomitávamos nossas vísceras, nossas angústias, decepções, frustrações e medos; momento de contração, tensão e luta. Anos 80 foi um caldeirão filosófico, o universo em convulsão ou um manicômio nacional.
Sérgio Pacheco
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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